sexta-feira, 30 de janeiro de 2015



Há um olhar solitário
a fitar aquele céu
que outrora contemplavamos

Há uma alma solitária
sem abrigo
que guarda uma história de amor

Há um coração solitário
rasgado 
pela mais terrível dor


E há o passar das horas
dos dias
dos meses
que mais e mais me distancía
das horas
dos dias
dos meses 
em que fomos felicidade


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