quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


Em suas mãos
um cesto de flores
colhidas em fresca manhã
que desfolhou
espalhando o aroma
guardado em suas mãos
em suaves carícias
que o fizeram despertar
olhá-la
cobri-la de pétalas
respirar seu corpo em flor
saborear seu perfume
e ali
naquele jardim só deles
beijos derramaram
e saciaram a sede
fazendo brotar da saudade
uma nascente
de eterno amor


Isolda

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Diz-me amada minha
o que vêem os teus olhos
quando encontram o meu olhar,
se veêm rios de fogo
estrelas incandescentes
uma luz tão intensa,
como um sol a brilhar
Tudo isto trago no peito
mar imenso de paixão
tempestade de afectos
em avidez de carícias
num beijo de esplendor
na essência dos teus lábios
paraíso de emoções
jardim de mil delícias
Tristão

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009







Não me fales
dos intermináveis mares
que sozinho atravessaste.
Nem das noites sem estrelas
que acordavam tua dor.
Nem das lágrimas de solidão
que gelavam tua alma.
Nem do peso dos dias
que te impediam de caminhar.
Fala-me
daquele dia de sol
que te levou ao lugar
onde bebeste
da água da vida.
Fala-me
da frescura dessa água
que nos fez renascer.

Isolda

domingo, 8 de fevereiro de 2009


Trágicos amores

dos épicos tempos medievais

deles cantaram trovadores

lendas que foram,

histórias bem reais

Paixões vividas

na lâmina de uma espada

amantes,vidas sofridas

agonias,cinzas,nada

do amor fizeram alarde

em juras de pouca sorte

eternos amantes ficaram

provando

o veneno da morte
Tristão


sábado, 7 de fevereiro de 2009




A chegada do amor
foi-se desenhando
em clarões de aurora,
os mesmos
que iluminavam
os sinuosos caminhos
a serem percorridos.
A descoberto ficou o lugar
onde no tempo certo
se ergueu a taça
e se provou o precioso néctar
que ao tocar a alma
a fechou a enganos
com a chave da certeza
e levou ao lugar das lágrimas
o mais belo de todos os dias
onde desejos e vontades
se olharam de frente
e em sublime entrega
a vida renasceu.
Isolda

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A Lenda De Tristão e Isolda








A popularidade da história de Tristão e Isolda foi conseguida graças a Maria da França, que escrevia versos sobre histórias de cavalaria já conhecidas ou que ainda corriam entre os contadores de histórias.
A história de Tristão e Isolda passa-se na Cornualha, onde Marco é Rei. Tristão não era famoso pela sua habilidade como lutador, mas tinha grande agilidade física. Era também um harpista.
A história de Tristão é marcada por tragédias, desde a morte de sua mãe quando este nasceu, à morte do pai durante uma batalha onde perdeu o reino de Lionesse. Recebeu o nome de Tristão e foi criado por um cavaleiro como se fosse seu filho, Tristão desconhece sua origem e o seu parentesco com Marco, seu tio.
Enquanto criança, a tragédia continua a marcá-lo quando, por acidente, mata um outro menino durante uma briga. Foi levado então para Bretanha a fim de ter uma educação de cavaleiro e um dia recuperar o seu trono, Tristão acaba preso num navio muçulmano, do qual, no entanto, consegue fugir, tendo indo parar à costa da Cornualha.













Permaneceu na corte do rei Marco, sem revelar que era seu sobrinho, foi então que a Irlanda resolveu cobrar um antigo tributo à Cornualha que poderia ser substituído por uma luta entre membros da família real da Cornualha. Tristão oferece-se para lutar contra Morolt. Venceu a luta mas foi ferido pela espada envenenada de Morolt tendo sido colocado num barco sem remos com a sua harpa para ser curado pela rainha da Irlanda. Durante a sua permanência na Irlanda, disfarçado com o nome de Tãotris, acaba por se apaixonar pela princesa Isolda, que tratava dele.
Entretanto Tristão, que estava na Cornualha, descobre que Isolda estava prometida a Marco e Tristão retorna à Irlanda para trazê-la de volta.
Na viagem de regresso, bebem um filtro do amor que a criada de Isolda havia preparado para a noite de núpcias da princesa com Marco. Uma paixão louca toma conta de Tristão e Isolda que, quando chegam a Cornualha, já são amantes. Começa então o débil, e interessante relato do casamento de Isolda com o desconfiado Marco e a continuação da sua aventura com Tristão.










Tristão é descoberto e foge para a Bretanha, onde se casa com uma princesa só porque esta também se chamava Isolda (Isolda das Mãos Brancas), acabando por não consumar o casamento. Quando está prestes a morrer por causa de uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, pedindo a Isolda da Irlanda que viesse ter com ele, e deu ordens para que, no retorno do barco, colocassem velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse.
Quando as velas brancas são vistas a aproximarem-se, sua esposa Isolda diz que as velas são negras. Amargurado, Tristão morre e Isolda da Irlanda chega para morrer ao lado dele
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