quinta-feira, 31 de dezembro de 2009




Doze rosas plantámos
no jardim da vida
uma a uma
as fomos vestindo
de amor
dos espinhos
fizemos memórias
de coisas a evitar
das pétalas perfumadas
lembranças
que vamos guardar
companheiros somos
num futuro de amor
comemorando hoje
o dia primeiro
de uma vida
caminhando a dois
rumando
á felicidade

Tristão

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009




Um dia 

cheguei

ao porto de abrigo 
de teus braços

à ilha da paz 
de teus beijos

e em ti 

ancorei meu amor.


Isolda

sábado, 5 de dezembro de 2009



Foi Primavera e chegou a luz

no teu olhar houve magia

princesa de um reino simples

rio correndo em alegria

e nos teus braços em sorriso

vesti um manto de beijos

voei,eufórico,pelos sentidos

bebendo em cada gesto

fragmentos do teu querer

o amargo e doce sonho

que nos molda o caminho

de um sentido só

onde,momento a momento

erguemos o futuro

Tristão

quarta-feira, 25 de novembro de 2009



Tem vezes em que nossos pés
com passos trémulos
pisam chão de fina areia
movediça
porém atapetado
com os amanheceres floridos
aquele acreditar
que nos trouxe aqui
e fez que as pétalas
das flores de verão
perdurassem
no outono de nós.


Isolda

quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Esculpo o teu corpo,

em desejos,e

disperso-me pela noite

embriagado

no aroma

dos teus abraços

envolto

no sal dos beijos,

guardadas as palavras

em recato,

o olhar dizendo

frases em fogo
águas agitadas

deste rio,desaguando

em mar

de encantamento

banhando as estrelas

cintilantes

de um ceu feito

do nosso amor


Tristão

segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Na mesma taça
onde me servias
o ouro
do sol das manhãs
e a prata
das noites de luar
não me sirvas
o veneno
em olhar de descaso
ausência presente
dias amargos
espera das noites
por onde te esquivas
em sonhos
distantes de mim


Isolda

terça-feira, 29 de setembro de 2009


No teu olhar


colho a madrugada


um rio fresco


perdido no teu sorriso


vai longa a noite


e tão cansada


nos corpos que se tocam


em improviso.


Num suspiro



perfumado de azul,


um abraço intenso


com cheiro a flores



dos lábios


nascem sonhos


em telas,pintadas


de mil cores


Tristão

sábado, 4 de julho de 2009




Sinto-te na noite

na ausência de ti.


Teu abraço

de longe me procura

e abraça o meu

que corre para ti.


E desenhamos beijos

que sentimos tocarem-se.


E calamos as palavras

que dizem saudade

e suplicam encontro.


Mas acendemos a noite

lá no lugar dos sonhos

com o desejo imenso

de acordar os dias

que os sonhos guardam.
Isolda

terça-feira, 23 de junho de 2009


As tuas mãos

vagueando pelo corpo

dulcificando

o desânimo

em pecado

não capital

natural.

Na sofisticada

simplicidade

da natureza

um grito

arrancado à terra

prenuncio de vida

no subtil equilíbrio

entre os sons

e a vontade

de calar o silêncio

polífono silêncio

ocasos inacabados

num vale perfumado

dos odores sôfregos

essências de ti

na intensa

busca

da natureza de nós

pedaços de sonho

realizado
Tristão

terça-feira, 26 de maio de 2009


Adormecemos em cama de abraços
sob céu de chuva de primavera...
E o amanhecer
foi de árvores em flor
quentes beijos
com sabor a despedida
e contornos de saudade
dessa saudade
que me leva ao fim do mundo
só por um beijo teu.



Isolda

sábado, 16 de maio de 2009


Contemplamos a vida

na simplicidade das coisas

nos sonhos colhemos

as emoções

sem vertigens

nem exaltação

apenas a serenidade

de um amor,cristalino

como as águas puras

de um lago na montanha

dos beijos trocados

fazemos promessas

de eternidade

na quietude das horas

construímos sorrisos

inventamos

um mundo de paz

abarcando os dias

saboreando o sentir

que o amor nos traz



TRISTÃO

sábado, 9 de maio de 2009


Quando foste sol
em meu dia de chuva...
Brisa
em noite de sufoco...
Quando foste oásis
em meu deserto...
Fonte de pura água
no fim da caminhada...
Foste andorinha
que no frio chegou
trazendo nas asas
o amor desejado
esperado
encantado...


Isolda

sexta-feira, 24 de abril de 2009


Desses beijos

Fizemos a Primavera

compusemos emoções

planícies de sentimentos

rios com margem de luz

Nesses dias

subimos montanhas

como aves migrando

rumando a terras férteis

de diáfanos vales

serenas planícies

ali plantámos

sementes de felicidade

e delas brotou o futuro

Nosso
Tristão

quarta-feira, 18 de março de 2009




Lembras-te...
De quando juntos choravamos
a dor da desilusão
deixando quentes lágrimas
caírem por sobre feridas
abertas por enganos
rasgadas pelo abandono...
Foram essas lágrimas
que cicatrizaram
as chagas da alma
que sangrava desalento...
E regaram a esperança
que a fez renascer
que a iluminou com sorrisos
que resgataram a cor dos dias...
E juntos
de alma lavada
olhamos o horizonte
onde descobrimos
o caminho do amor
e de mãos dadas
por ele seguimos.

Isolda

domingo, 8 de março de 2009


Das mãos solto carícias
que partem à desfilada
em ousadas corridas
pelo teu corpo em flôr
na tua boca um sorriso
desenhado em extâse
um doce murmurio
um grito de amor !
Caminhamos
pela madrugada
em noite de afectos
o olhar no infinito
colorindo o silêncio
num tom de paixão
os lábios semeando
um futuro de nós
um só corpo
um só coração

Tristão


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


Em suas mãos
um cesto de flores
colhidas em fresca manhã
que desfolhou
espalhando o aroma
guardado em suas mãos
em suaves carícias
que o fizeram despertar
olhá-la
cobri-la de pétalas
respirar seu corpo em flor
saborear seu perfume
e ali
naquele jardim só deles
beijos derramaram
e saciaram a sede
fazendo brotar da saudade
uma nascente
de eterno amor


Isolda

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Diz-me amada minha
o que vêem os teus olhos
quando encontram o meu olhar,
se veêm rios de fogo
estrelas incandescentes
uma luz tão intensa,
como um sol a brilhar
Tudo isto trago no peito
mar imenso de paixão
tempestade de afectos
em avidez de carícias
num beijo de esplendor
na essência dos teus lábios
paraíso de emoções
jardim de mil delícias
Tristão

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009







Não me fales
dos intermináveis mares
que sozinho atravessaste.
Nem das noites sem estrelas
que acordavam tua dor.
Nem das lágrimas de solidão
que gelavam tua alma.
Nem do peso dos dias
que te impediam de caminhar.
Fala-me
daquele dia de sol
que te levou ao lugar
onde bebeste
da água da vida.
Fala-me
da frescura dessa água
que nos fez renascer.

Isolda

domingo, 8 de fevereiro de 2009


Trágicos amores

dos épicos tempos medievais

deles cantaram trovadores

lendas que foram,

histórias bem reais

Paixões vividas

na lâmina de uma espada

amantes,vidas sofridas

agonias,cinzas,nada

do amor fizeram alarde

em juras de pouca sorte

eternos amantes ficaram

provando

o veneno da morte
Tristão


sábado, 7 de fevereiro de 2009




A chegada do amor
foi-se desenhando
em clarões de aurora,
os mesmos
que iluminavam
os sinuosos caminhos
a serem percorridos.
A descoberto ficou o lugar
onde no tempo certo
se ergueu a taça
e se provou o precioso néctar
que ao tocar a alma
a fechou a enganos
com a chave da certeza
e levou ao lugar das lágrimas
o mais belo de todos os dias
onde desejos e vontades
se olharam de frente
e em sublime entrega
a vida renasceu.
Isolda

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A Lenda De Tristão e Isolda








A popularidade da história de Tristão e Isolda foi conseguida graças a Maria da França, que escrevia versos sobre histórias de cavalaria já conhecidas ou que ainda corriam entre os contadores de histórias.
A história de Tristão e Isolda passa-se na Cornualha, onde Marco é Rei. Tristão não era famoso pela sua habilidade como lutador, mas tinha grande agilidade física. Era também um harpista.
A história de Tristão é marcada por tragédias, desde a morte de sua mãe quando este nasceu, à morte do pai durante uma batalha onde perdeu o reino de Lionesse. Recebeu o nome de Tristão e foi criado por um cavaleiro como se fosse seu filho, Tristão desconhece sua origem e o seu parentesco com Marco, seu tio.
Enquanto criança, a tragédia continua a marcá-lo quando, por acidente, mata um outro menino durante uma briga. Foi levado então para Bretanha a fim de ter uma educação de cavaleiro e um dia recuperar o seu trono, Tristão acaba preso num navio muçulmano, do qual, no entanto, consegue fugir, tendo indo parar à costa da Cornualha.













Permaneceu na corte do rei Marco, sem revelar que era seu sobrinho, foi então que a Irlanda resolveu cobrar um antigo tributo à Cornualha que poderia ser substituído por uma luta entre membros da família real da Cornualha. Tristão oferece-se para lutar contra Morolt. Venceu a luta mas foi ferido pela espada envenenada de Morolt tendo sido colocado num barco sem remos com a sua harpa para ser curado pela rainha da Irlanda. Durante a sua permanência na Irlanda, disfarçado com o nome de Tãotris, acaba por se apaixonar pela princesa Isolda, que tratava dele.
Entretanto Tristão, que estava na Cornualha, descobre que Isolda estava prometida a Marco e Tristão retorna à Irlanda para trazê-la de volta.
Na viagem de regresso, bebem um filtro do amor que a criada de Isolda havia preparado para a noite de núpcias da princesa com Marco. Uma paixão louca toma conta de Tristão e Isolda que, quando chegam a Cornualha, já são amantes. Começa então o débil, e interessante relato do casamento de Isolda com o desconfiado Marco e a continuação da sua aventura com Tristão.










Tristão é descoberto e foge para a Bretanha, onde se casa com uma princesa só porque esta também se chamava Isolda (Isolda das Mãos Brancas), acabando por não consumar o casamento. Quando está prestes a morrer por causa de uma infecção causada por uma seta envenenada, Tristão manda uma mensagem, pedindo a Isolda da Irlanda que viesse ter com ele, e deu ordens para que, no retorno do barco, colocassem velas brancas se a trouxessem e negras se ela não viesse.
Quando as velas brancas são vistas a aproximarem-se, sua esposa Isolda diz que as velas são negras. Amargurado, Tristão morre e Isolda da Irlanda chega para morrer ao lado dele
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