sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Não queiras mudar o destino
que naquele dia 
último do ano
nos uniu

Não fujas mais
daquele céu
nem daquele chão
que juntos conquistámos

É de Amor
do nosso Amor
que te estou a falar
 
 
Vou-te amar sempre

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O mesmo lugar
 sol a pique
na chegada e na partida
luz
em minha vida 
transparência
em minha agonia
 
Teu olhar
puro rio de água lavada
Teu beijo
valioso ouro
Teu abraço
ternura


Tu
céu em meu sentir
mundo a meus pés



Isolda

Caminho percorrido
 Destino cumprido

 Memória que somos

de passos felizes




Isolda

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010


Amor que uniu
Destino que separou


Mas o "sempre" de nós
ficou
no "sempre" da dor
que restou



Isolda

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

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Tristão

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010


O que fomos...

O que somos...

Por onde temos andado...

Onde estamos...


Fomos trégua em temporal
margens de lago sonhado...

Caravela em mar da palha...

Fado e pedras de calçada...

Fomos foz de rio nosso
flor ao anoitecer...


Fomos desejo
vontade de ser
abraço beijado...

Onde sempre estivemos...

Onde estamos.


Tristão e Isolda

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Um ano de nós

                                                
                                                          Abriu-se uma clareira
no meio do temporal
e raios de sol,rasgaram
o cinzento do dia
prenúncio feliz,
 prefácio de um livro
que se escreve a dois
As águas do lago
foram espelho
onde se reflectiram
os sonhos futuros
escritos
em beijos trocados
e as árvores sussurravam
canções de amor
ínicio de um caminho
semente de nós

 Tristão


Naquele dia segundo
do segundo mês
a tarde foi de sol
e de vento do sul


aquele que te trouxe...




E o dia foi de sonho!




Mas ia jurar que senti
as asas do teu beijo
tocarem o céu de minha boca...


E ia jurar que vi
salinas
converterem-se em colmeias...




E hoje sei 
que não foi sonho...


Isolda

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Saudade...


Sinto-a.
Mas sinto muito para lá da palavra, 
de todas as palavras que a digam...


Sinto a alma vazia de ti, as mãos vazias de ti...
Sinto a tua ausência em cada lugar.
E em mim.


E sinto o teu beijo... aquele que acordou a manhã.
Foi doce e amargo.
Guardo-o.

E espero-te.



Isolda

terça-feira, 5 de janeiro de 2010



Quisera ser rosa sem espinhos
dar-te o mais perfeito amor
mas um dia entendi
que querias simpes flor
a aveludar tua dor
a perfumar os teus dias.


Isolda